Ana Baldaia, em Londres e Bárbara Baldaia, em Lisboa



Gorgeous

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Gorgeous é uma palavra fantástica. Não encontro em português um sinónimo de gorgeous que soe tão bem como gorgeous. Gorgeous é gorgeous. Gorgeous looks gorgeous. Provavelmente, é a minha palavra preferida em inglês. Goooorgeous!!!


Vírus

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Esta porra deste vírus que coloca mensagens virtuais em todos os posts irrita-me profundamente. Chiiiiiiça!!!

(Desculpem o desabafo)


Crime de saltos altos

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Assino por baixo o que diz a Fernanda Câncio no Glória Fácil:

gostava de convidar os dois principais contendores na corrida à câmara de lx para darem comigo uma volta pela cidade. a pé. e de saltos altos, de preferência.

Ao menos, a Maria José Nogueira Pinto deve ter uma slightly idea do terror que isso é...



Um amigo que está a viver na Macedónia, o андре соарес, escreveu o meu nome em cirílico: барбара балдаиа. Estou fascinada!


Flur

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Uma loja de discos em Lisboa. Uma loja de discos a sério. Ali ao lado da Bica do Sapato, da pizzaria onde almoçamos pizza de pesto com chá gelado aos domingos, da mercearia onde vamos ao brunch quando acordamos mais tarde, daquele "museu" onde compramos sneakers ou cortamos o cabelo, ali. Em frente ao rio.



Mais uma notícia inventada pelos jornalistas. "PS não aplicará sanções a Manuel Alegre". E porque é que havia de aplicar? As candidaturas à Presidência da República não são supra-partidárias? Acho piada...


Boas notícias

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ha certas coisas que nao tem linhas narrativas, ha
quadros tao inexpressivos que nem linhas.
ha palavras,sons, cores. e ha memorias. que escolhemos
lembrar.
que escolhemos esquecer.
nao ha bom. nao ha mau. nao ha dualidades.
ha multipluralidades, multiculturalidades, diferentes
opinioes e ideias.
e depois ha crencas, filosofias, romances.
e ainda ha fotos representativas de realidades que
nunca existiram, pois nao ha realidade, senao a opaca
do meu, do teu, do seu sonho.
nada exisitiu jamais, tudo foi.
como a onda do mar.
ainda assim ha identidade. ha a necessidade de
perceber a verdade, de procurar a sensibilidade para
entender a essencia das coisas, para conhecer o
abstracto em cada um de nos, e nesse vazio submergir,
ate nao respirarmos jamais, como um bebe que saca
tanto leite do seio da mae que a magoa, que a seca,
ate que ela nao sinta nem sequer a sua propria fome, a
sua propria necessidade.
a vida e um enorme segredo. e dela nada sabemos. somos
pouco, somos muito, somos nem nada nem tudo, mas entre
o tudo e o nada importa conhecer, mais ainda importa
imaginar.
porque so sei que nada sei, ja foi entendido ha muito,
e agora percebo aristoteles, e os gregos, e o calor mediterranico, e as paisagens.
sim, agora, entendo porque existem as paisagens, assim como as lagrimas, que ainda correm na ausencia, no medo, na morte do animal que eu a mesa, como. e eu so sei que e na imaginacao, unicamente na imaginacao que eu vivo, que eu posso existir, e viver, e falar com o vento e com o sossego das fontes. na agua, ainda escuto o tempo, e vejo o arco iris e percebo porque estou longe a cada momento, e sinto profundamente que e pior, e pior e nao importa porque eu sei quem sou. haja o que houver eu sei quem sou. e espero.
escuta, por mais estranho que isto possa parecer-te,
acredita e mais estranho para mim. mas a vida e feita
de beleza. e e no estranho, e no interior da barata,
no sangue da vaca, no olho da cabra, no dente do
macaco que vive a beleza. e eu vi. eu vi, o
sangue da vaca no meu sangue, o olho da cabra no meu
olho, o dente do macaco no meu dente, e a essencia da
barata na minha essencia.
talvez as minhas palavras sejam estranhas, por vezes
ocultas ou demasiado portuguesas... se pudesse
escrever-te-ia em italiano, mas nunca me ensinaram
italiano. nunca me ensinaram italiano, e apesar de
tudo eu li o siddharta em italiano. eu li. eu ouvi.
mas nao ha nenhum poema para te dizer.
nem sei se vale a pena pedir-te o que te vou pedir,
escrever o que vou escrever. mas eu sou coragem. eu
sou menina. eu sou mulher. eu sou mar. eu sou somente determinacoes da linguagem. fredo. caldo.
o tempo passa e as gaivotas morrem, o tempo passa, e
os paises atravessam-se nas janelas dos comboios. dos trabalhos, tive todos. dos livros, quis tudo. das religioes, tirei muito. das pessoas, amei inteiro. do prazer, entreguei tudo. do amor, agradeco.

este. este. este.
oriente. oriente. oriente.
mantra, paz.
i did love her. i did.
now, i know, i did.
porque os sonhos nao mentem, mas adormecem.
sigo viagem.

AB


Fixe! Batatas fritas! Radical!

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Acabou o estar ao alto, sem nada para fazer, a negociar de acordo com as regras do "marketing berbere". "Não é caro, o seu gosto é que é caro", adoram dizer. Ou então: "Os portugueses têm bom gosto e pouco dinheiro, ao contrário dos americanos que têm muito dinheiro e mau gosto". De qualquer forma, sublinham, qualquer problema se resolve com o "crédito berbere": o American Express. Ou com cem dirhames, um paquet de cigarrettes e uma amostra de perfume. "Português amigo do marroquino". Essa é que é essa.

Por aqui, pelos vistos, a season continuava mais ou menos silly. Uff...

foto: bb


Back again

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Bom dia. Estive de férias. Estou de volta. Já falamos.


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I'm so sad

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Brevíssimo dicionário de expressões tripeiras

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Aviso 1: Este dicionário pode contar expressões susceptíveis de ferir algumas pessoas mais sensíveis ao vernáculo tripeiro.
Aviso 2: A "tradução" para português corrente é bastante livre. Admitem-se outras hipóteses.

Andor, violeta (bioleta) - Desaparece-me da frente
Axantra - Ganha juizo
Estrelinha que te guie, caralhinho que te foda - Vai à tua vida
Já me 'tás a meter um verdete (berdete) - Já me estás a incomodar
Não (num) fode nem sai de cima - Não se desenrasca
'Tás aqui, 'tás a levar (lebar) na tabuleta - Ainda vamos chegar a vias de facto
Vai (bai) à volta (bolta) que por aqui não (num) passas - Não vais ter sorte
Vai-me (bai-me) à loja - Vai contar essa a outro

Aceitam-se contributos.



A Patsy Dear é muito prática e vai directa ao assunto. Gosto de pessoas assim.
a minha estagiária está com uma crise de nervos (e com razão) por causa da engenheira lá da nossa obra preferida. a puta é perfeita. loira, alta, magra, pele de bébé, dentes perfeitos. e simpática, c'horror, nem dá para ter ódio à moça.
mas nada temas, estagiária minha, Deus põe num lado e tira do outro. aposto como range os dentes tal qual vaca ruminando pasto e cagando bosta, ressona tal qual martelo pneumático e cheira mal da pachacha tal qual lota do peixe. ah pois. aposto.





O argumento da idade de Mário Soares só pode sair da boca de quem tem em casa um idoso de 80 anos que já não consegue mexer uma palha e se rói de inveja ao ver outro idoso de 80 anos com capacidade de chegar à Presidência da República. Só assim é que consigo entender, sinceramente. Então agora os velhos são inúteis só por serem velhos?


Sai uma bica

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Bica "curta"
Volume total - ± 25 cc
Conteúdo de cafeína 87,0 mg

Bica "normal"
Volume total - ± 35 cc
Conteúdo de cafeína 94,5 mg

Bica "cheia"
Volume total - ± 45 cc
Conteúdo de cafeína 98,1 mg

Sendo assim, podemos concluir que um café espresso (vulgar "bica" ou "cimbalino") resulta da pressão a que a água atravessa as partículas de café moído e da consequente emulsão que essa pressão origina, das substâncias gordas do café - os óleos aromáticos e os colóides, o que caracteriza e distingue esta bebida das restantes pela sua densidade, creme, corpo e sabor persistente na boca.
Reconhece-se um bom espresso pela cor e textura do creme à superfície, o qual deverá ser levemente acastanhado (cor avelã) e com ligeiras nuances mais escuras no centro e sem "bolhas". A sua espessura deverá ser de 3 a 4 mm e consegue-se analisar essa espessura se, ao deitarmos açúcar na bebida, o creme consiga sustentar durante poucos segundos essa quantidade de açúcar, indo-se depositando no fundo da chávena de forma gradual.

(Resposta da Delta Cafés à pergunta "Tem mais cafeína um café curto ou comprido?")


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